Estrada de Ferro Vitória a Minas
A Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) opera o único trem de passageiros diário no Brasil e liga duas importantes capitais brasileiras: Vitória, no Espírito Santo, e Belo Horizonte, em Minas Gerais.
Em funcionamento desde 1907, o serviço incentiva o turismo e transporta cerca de um milhão de passageiros por ano com segurança e conforto. O trajeto percorre regiões de belas paisagens e importância histórica, passando por cidades coloniais às margens do Rio Piracicaba e do Rio Doce, em Minas Gerais, até chegar às praias do Espírito Santo. A viagem de 664 km dura aproximadamente 13 horas.
O trem tem carro lanchonete, carro restaurante, vagão exclusivo para portadores de necessidades especiais e ar-condicionado no carro executivo. Há serviço de bordo em todos os ambientes.
O percurso
Todos os dias, dois trens de passageiros circulam pela EFVM: um sai de Cariacica, na região metropolitana de Vitória, Espírito Santo, às 7h, e chega a Belo Horizonte, Minas Gerais, por volta de 20h10; o outro parte da capital mineira às 7h30 e encerra a viagem às 20h30.
A EFVM dispõe também de um serviço adicional que realiza o percurso entre as cidades de Itabira e Nova Era, ambas em Minas Gerais, e faz conexão com os dois trens da linha principal.
Clique na imagem abaixo para visualizar o mapa interativo:
ESTAÇÃO PASSAGEM DE MARIANA
Estação Passagem de Mariana foi inaugurada em 1914. Por ela chegavam os víveres, equipamentos e produtos necessários ao funcionamento da Mina de Passagem, uma das maiores e mais antigas minas de ouro de Minas Gerais.
Agora, totalmente recuperada, a Estação é mais um dos elementos que compõem a rica paisagem do eixo ferroviário.
ESTAÇÃO DE OURO PRETO
A Estação de Ouro Preto é um complexo composto pelo antigo casarão que abrigava a estação ferroviária de Ouro Preto, por vagões fixos localizados nos arredores do prédio e pela Tenda Cultural da Estação.
ESTAÇÃO VITORINO DIAS
A Estação de Vitorino Dias foi inaugurada em 1914, atendendo às necessidades da Companhia Industrial Ouro-Pretana, fábrica de tecidos que funcionava a poucos metros da estação.
Em 2006, o espaço foi totalmente restaurado e incorporado ao eixo ferroviário do Programa de Educação Patrimonial Trem da Vale.